sexta-feira, 5 de março de 2010

Vamos Ajudar???

Meninas.
Participo de um grupo mega especial que é o Papo de Comadres. E uma comadre (na verdade seu filho) está precisando muito da nossa ajuda.
Por favor leia a história abaixo e divulgue!

Em primeiro lugar, permitam que nos apresentemos. Somos um grupo de discussões no qual irmãs, filhas, esposas, mães e avós se reúnem desde 2008, com a simples finalidade de conversar, trocar ideias, receitas. Rapidamente percebemos que este era um grupo diferente, formado por pessoas de vários cantos do Brasil e do mundo, cujo encontro e união busca algo maior.

Aos poucos nos tornamos mais que amigas, ainda que a maioria de nós não se conheça pessoalmente. Desfrutamos de uma afinidade encontrada entre pessoas que se conhecem e se gostam há muito. Somos irmãs em todas as situações, compartilhando momentos da vida, alegres ou tristes. Comemoramos nascimentos e conquistas, sofremos com doenças e insucessos, e nos solidarizamos com as perdas.


Neste momento, o filho de uma de nossas irmãs passa por um problema de saúde muito sério. Problema que pode ser resolvido fácil e rapidamente, desde que provida a parte financeira. Pedimos, por favor, que leiam o texto que descreve a história de Esmael, filho de Helga, nossa querida comadre-irmã, que nos mostrou como é possível conservar o bom humor nas adversidades.


Helga entrou para o grupo, como ela mesma diz “atrapalhada”, iniciante no mundo virtual, perdendo-se entre os inúmeros e-mails que trocamos diariamente. Trouxe-nos uma alegria e energia muito especial. Aos poucos, descobrimos os problemas que enfrenta. Ela, definitivamente, não se abateu com a doença do filho, nem se tornou uma pessoa amarga, como seria o esperado.
Aqui está a história de Helga e Esmael – Aquele que Deus Escuta...


Esmael sempre pisa com passos largos e firmes. Seu caminhar é reto e preciso. Não ter o pé direito não o impede de seguir o seu caminho com confiança. Seu andar é firme e seguro. Deus escuta seus pedidos e anda ao seu lado. Durante os vinte e quatro anos de vida de Esmael, muitos obstáculos apareceram em seu caminho.
Nascido em família gaúcha, honesta e trabalhadora, no momento em que veio ao mundo teve constatado o problema congênito. Sua mãe, Helga, não se deixou abater e decidiu, ali, fazer o melhor por seu filho com a força de uma guerreira. Aos três meses de vida veio a primeira cirurgia para tentar amenizar o problema. O bebê, risonho e tranquilo, superou. Aos seis meses de idade, uma nova cirurgia. Outro obstáculo que Esmael conseguiu transpor.
Com um ano de idade teve uma prótese colocada, porém não resolveu o problema. No entanto, Esmael não se rendeu. Aprendeu, sem medo, a andar sem prótese. Viveu seus primeiros anos como todo menino: brincando e frequentando a escola cercado de amigos. Quando completou seis anos, sua mãe solicitou ao SUS uma prótese, mas não obteve resposta. Aos dez anos, outra pedra na trajetória de Esmael atrapalhou a caminhada. Por falta de uma prótese adequada, ele sofreu uma grave infecção.
Foi necessário realizar uma drenagem; o menino seguiu em frente rumo ao futuro. Ignorando os obstáculos, Esmael ou Esma, como é conhecido, cresceu conservando sua alegria de criança, um menino feliz que levava no sorriso o significado do seu nome: "Deus escuta". E Ele escutou.


Já adulto, tornou-se funcionário numa fábrica de calçados - ironia da vida! Seus colegas, solidários a sua luta, juntaram-se para presenteá-lo com uma prótese adequada ao seu tamanho. O tempo passou e quando essa prótese já precisava de reajustes, o SUS, comunicou-se com Esmael atendendo o pedido feito por Helga mais de 18 anos antes: uma prótese...


Agora, novamente, Esmael encontra-se à frente de mais um obstáculo. Dessa vez, grande demais para que ele possa ultrapassar sozinho. Outra infecção grave surgiu e parte de sua perna precisou ser amputada. Por isso, ele precisa de uma prótese feita de titânio, mais adequada, para evitar futuras infecções que possam determinar a perda total da perna.
O preço é alto demais para a família simples do interior do Rio Grande do Sul, que não tem como arcar com os custos da prótese nem do hospital, estimados em oito mil reais. Aflita, Helga conta para o nosso grupo:
".... o Esmael não pode mais se machucar, senão terá que amputar a perna toda. Quanto à cirurgia, foi um outro problema que Deus resolveu. Já fazia 7 dias que o Esmael estava internado, tentando combater a infecção. Foi aí que o médico disse que teria que amputar. Começou o corre-corre. Primeiro, tentei o SUS novamente. Sem êxito, pois nunca tem vaga em nenhum hospital, mesmo ele estando internado. O médico me deu um papel, dizendo ser urgente e como não tinha vaga em Porto Alegre, que encaminhasse ele para Rio Grande. Tudo em vão. Numa tarde, me ligaram dizendo que conseguiram a vaga. Fui correndo contar pra ele. Ficamos super felizes. Passados alguns minutos, retornaram dizendo que tinha sido um engano. Vocês não imaginam a dor que me deu ver meu filho ali, internado, dependendo de um sistema de saúde, que nunca funciona quando se precisa. E eu, como mãe, não tendo os R$ 5.000,00 para pagar a cirurgia particular. Então, o patrão dele pegou-o, colocou-o no carro e foi para Camaquã, uma cidade próxima de Tapes. Pagou a cirurgia para ir descontando aos poucos...."


Nós pedimos e sabemos que Deus escuta. Ele responde através de pessoas que têm o coração aberto para ajudar o próximo. Esmael precisa de ajuda. Ele merece viver uma vida sem dor e sem obstáculos. Esmael MERECE receber o instrumento que lhe trará força para dar passos seguros e caminhar com dignidade a difícil estrada da vida.



Para doações: Esmael Freitas Amador
Caixa Economica Federal Tapes - RS
Ag: 0517
Op: 013 (Poupança)
Conta: 40916-5



Se puder, faça uma doação. Não importa o valor. Toda doação será bem vinda.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Escolhas

Escolhas
Entre anti-depressivo e atividade física

eu escolhi pular corda


Oi garotas, resolvi vir aqui me abrir com vocês
Estou passando por um período "daqueles" onde você olha pra todos os lados e vê problemas.
Semana passada fui na psi e ela pediu para eu ir a um psiquiatra, pois só a terapia não está adiantando muito. Fio lá e advinhem??? Anti-depressivo tarja preta. Fiquei chocada, totalmente com medo e sem saber o que fazer. Voltei na psi e ela me explicou tudo. Ela disse que eu estou tendo quadros depressivos, e que se eu não reagir vou ter depressão profunda, e ai o buraco é mais embaixo.
Ela me disse que dos 09 sintomas de depressão eu tenho 05 e me explicou que depressão é uma doença séria.
Enfim me disse a frase: se você estivesse fazendo uma ativade física não estaria assim. Eu então resolvi escolher atividade física e apostar que vou melhorar.
Gente tá horrível, não tenho ânimo, só como ou gasto e to me afundando cada vez mais em contas e em kilos.
Mas ontem cheguei em casa liguei o som e pulei corda. Não tenho tempo pra nada, caminhar ou academia... então resolvi pular corda.
Ontem não consegui pular nem 1 min direito rsrsrs então continuei pulando e dançando até dar 05 min.
Nos finais de semana vou tentar caminhar no parque jardim botânico.
Por este motivo ando totalmente longe de vocês e da RA. Mas acredito que vou melhorar...
Bjos e obrigada pelo carinho e apoio de sempre